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SONETO (357)- A Casa Azul
Giramos numa esfera azul, tão frágil,
Suspensa entre o silêncio e o infinito. Chamamos de progresso o precipício, Pisando o chão como um poder volátil. Mas tudo é breve: o canto, o bem, o ágil. E o mundo, antes flor, se torna aflito. O cosmos já não espelha o céu bendito, E o ar se torna cinza e artificial. E eis que no meio do caos se anuncia O Dia em que se tenta recordar Que o lar respira em tênue melodia. Cuidar é mais que dar, é respeitar. A Terra, em sua mansa sabedoria, Ainda espera a gente despertar.
MAZZAROLO ANGHINONI
Enviado por MAZZAROLO ANGHINONI em 06/06/2025
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